sexta-feira, 15 de agosto de 2014

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“Sou forte demais para me entregar e fraca demais para suportar alguns fardos sem derramar um punhado de lágrimas.
De vez em quando preciso chorar em algum canto. Extravasar o que aperta e faz sangrar. Não dá p’ra guardar tudo no seu (suposto) devido lugar e fingir que a vida é cena bonita de filme.
(…)
Já cheguei a cogitar inúmeras hipóteses, mas nunca chego a uma conclusão definitiva. Sei que nesta vida temos nossos carmas, cruzes, resgates e aprendizados. Tento fazer o que posso e aproveitar cada lição que me é ofertada, mas não sou perfeita e nem sempre tenho a fé necessária para acreditar. E eu sei (eu sei!) que preciso acreditar. Só que às vezes dói tanto, às vezes a aflição é tão grande e me domina de uma tal forma que não sei se vou suportar.”

Clarissa Corrêa

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